Rio de Janeiro – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de até US$ 189 milhões (cerca de R$ 705 milhões) para exportação de aeronaves modelo E-175 fabricadas no Brasil pela Embraer. Os aviões serão comprados pela americana Skywest, a maior companhia aérea regional do mundo. Os recursos cobrirão até 85% do preço líquido das aeronaves exportadas. A principal garantia da operação são as aeronaves objeto do financiamento.
A operação contribui para a manutenção de cerca de 16 mil empregos diretos altamente qualificados da Embraer no Brasil, além de aproximadamente 80 mil empregos indiretos. O apoio é similar ao que é oferecido aos demais fabricantes de aeronaves do mundo por instituições de seus respectivos países, com o objetivo de dar competitividade à empresa brasileira num mercado globalizado e acirradamente disputado.
O BNDES, por meio de sua Área de Comércio Exterior, atua como a agência de crédito à exportação brasileira há mais de 25 anos, destacando-se o apoio às exportações do setor aeronáutico, que somam mais de US$ 22 bilhões no período, gerando divisas para o País. De acordo com o banco de fomento, esse crédito também tem papel fundamental na consolidação da indústria aeronáutica nacional, que rivaliza no mercado mundial com indústrias americanas, europeias e canadenses.
A Skywest, que responde por cerca de 33% do tráfego aéreo regional dos EUA, é um dos maiores e mais tradicionais clientes da Embraer, sendo atualmente o maior operador dos jatos E-Jets da empresa brasileira, e também um tradicional cliente do BNDES. O relacionamento remonta a 1998, quando a Skywest comprou aeronaves Brasília da Embraer com financiamento da instituição.
Com sede em São José dos Campos, no Vale do Paraíba paulista, a Embraer é uma empresa global que atua nos segmentos de aviação comercial, aviação executiva, defesa/segurança e aviação agrícola. Desde sua fundação, em 1969, já entregou mais de 8 mil aeronaves e é líder mundial na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos, sendo a principal exportadora brasileira de bens de alto valor agregado.
Fonte: Comex do Brasil, com informações do BNDES